A matemática é assim ...

"Sempre me pareceu estranho que todos aqueles que estudam
seriamente esta ciência acabam tomados de uma espécie de paixão pela mesma. Em verdade, o que proporciona o máximo prazer não é o conhecimento e sim a aprendizagem, não e a posse mas a aquisição, não e a presença, mas o ato de atingir a meta". (GAUSS, CARL FRIEDERICH)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Escolas sofrem com instalações precárias

Exatas 816 escolas, ou 67,11% do total dos estabelecimentos estaduais, esperam por reformas. Os prédios estão com telhados e paredes comprometidos, banheiros interditados por falta de manutenção na rede hidráulica, ventiladores não funcionam e o número de carteiras nem sempre é suficiente. São essas as condições das escolas que abrigam mais de 600 mil estudantes paraenses. Um risco para a vida de estudantes, professores e funcionários que passam parte de seus dias nesses locais.

A fragilidade do sistema educacional paraense não é novidade. Melhores condições de trabalho estão constantemente na pauta de reivindicações dos professores. Não foi diferente durante a última paralisação. Deflagrada no último dia 6, a greve dos docentes da rede estadual de ensino cobra do governo o cumprimento do cronograma de reformas nas escolas. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp), Eloy Borges, afirma que 'o cronograma não foi cumprido. As escolas precisam de reforma urgentemente. Os professores não têm como trabalhar em um local sem infra-estrutura. Essa situação prejudica também os alunos', diz.
A secretária estadual de Educação, Iracy Gallo, assume as dificuldades, mas contesta a afirmação feita pelo sindicalista. 'Não há como negar que muitas escolas do Estado precisam de reformas. Em média, são escolas que não foram reformadas há mais de duas décadas. Eu sei das condições difíceis das escolas, mas eu provo em planilha as reformas que já foram concluídas e as que estão em andamento. Até agora 400 escolas já foram reformadas. Em muitos casos, as reformas acabam sendo verdadeiras reconstruções', ressalta. O Pará tem hoje 1.216 escolas públicas estaduais, que atendem pouco mais de um milhão de estudantes.
Entre as escolas que já foram reformadas, a secretária de Educação destaca a Escola Irmã Dulce, em Parauapebas. 'A escola era constituída por pavilhões feitos de madeira. A reforma feita naquele prédio foi praticamente uma reconstrução. Hoje, a estrutura é em alvenaria e a escola é toda climatizada', conta. Iracy Gallo destaca ainda a reforma que está sendo feita nas escolas Albanízia Oliveira e Cordeiro de Farias, ambas na avenida Almirante Barroso. 'Essas escolas não eram reformadas há dez anos', destaca.
O presidente do Sintepp, no entanto, não vê motivos para festejar a reforma dessas escolas. 'Essa reforma começou há pouco tempo, mas há anos brigamos por ela. Não tem motivo para festejar uma reforma que demorou para sair e foi conquistada à base de muita luta', diz. Em contrapartida, a secretária admite não dar conta de toda a demanda. 'A gente não dá conta em quatro anos de uma ‘não prioridade’ na educação que vem de décadas', justifica.
MAQUIAGEM
A coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda, contesta os números apresentados pela Seduc. Segundo a coordenadora, em alguns casos não foram feitas reformas, e sim pequenos reparos nos prédios escolares. 'A situação é muito mais grave do que a pintada pelo Estado. Quem entra na Escola Deodoro de Mendonça (uma das 400 escolas reformadas) hoje não vê diferença nenhuma. A única coisa que a Seduc fez foi pintar as paredes para maquiar os defeitos da estrutura do prédio', aponta.
'Em Altamira, fazer uma visita à Unidade de Educação Especial é de partir o coração. O que deveria ser uma escola é, na verdade, um barracão com algumas divisórias. Essas divisórias delimitam os pequenos espaços para as salas de aula - um absurdo, visto que é um local de educação especial. Lá estão crianças que requerem atenção e cuidados diferenciados. O problema é que agora toda a falta de investimento do governo é justificada pela crise econômica mundial. Mas as reformas nas escolas são reivindicações pontuadas há anos pelos professores. Uma pena que o Estado só reforme escolas quando a comunidade se mobiliza e exige uma atitude', critica Conceição Holanda.
AS 10 PIORES INSTALAÇÕES*
1. José Marcelino - (Ananindeua)
2. Maroja Neto - (Belém)
3. Deusinete Pereira -de Queiroz (Redenção)
4. Graziela Moura Ribeiro (Belém)
5. Manoel Joaquim Monteiro - (Magalhães Barata)
6. Cônego Batista Campos -(Belém)
7. Teodora Bentes - (Belém)
8. Nossa Senhora de Fátima - (Belém)
9. Franco de Menezes - (Belém-Outeiro)


10. Escola de Brasília - Belém-Outeiro)

2 comentários:

  1. http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1128225-7823-DESMISTIFICANDO+A+MATEMATICA,00.html

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  2. Realmmente isso é verdade professora...
    Moro perto desse colégio e ele é mesmo abandonado!!
    Quanto descaso.

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